O Valete Condenado

Não consigo esquecer

É como um veneno que me mata devagar

A cada sentimento doloroso

A cada recordação ferina

São cheiros que permanecem trazendo consigo uma odisséia de emoções

Me sinto como um rato preso, acoado

Sem saída diante do sorriso de escárnio da inevitável morte

E dentro de todo esse vórtice dilacerante

Culmina em mim a dor em ter que conviver com sua imagem vívida em assombrosas lembranças

Como um fantasma, um espírito maligno que de meu terrível passado retorna buscando me arrastar para o escuro

Que por três vezes me aprisionou pela necessidade de seus doentes desejos carnais.

Jaguar SS
Enviado por Jaguar SS em 05/03/2016
Reeditado em 05/03/2016
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