Noite com cheiro de Morte

Que noite agoniante
Onde a cada momento
O vulto da morte
Ronda leitos e...
Enlaça almas
Levando ao léu
Sem sequer
Pedir passagem!
Muitas vezes
Faz Caridade...
Outra, impiedosa,
Ri com escárnio
Levando pro breu
Seres amados.
E assim...
As horas passam!
Cada minuto,
Um século...
Cada hora,
Uma eternidade...
E eu, mera expectadora
Choro calada
Ao lado do leito
De alguém amado
Na frieza da madrugada
Em um quarto de hospital.

Itajaí/SC - 04/12/2006 - 03:00h
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