Chuva e seca

Em tempos de seca

A tua alma sofrida

Sozinha perdida gemia

Num canto escuro e sujo

Na dor na perda da vida e do amor

O céu que e mim chovia

Fluiu à água banhando o teu corpo

Molhando tua alma refrescando

O deserto no teu coração

Germinado de espinhos

E caminhos áridos

Sem flor sementes e frutos

Que poderiam trazer-lhe calmas

Quando o teu corpo tremeu na dor

No frio o meu corpo ti aqueceu

Fui teu amparo o sustento e cobertor

Dei-lhe carinho cuidados e muito amor

Roguei e clamei a Deus por tua alma

Sei que o sol já veio sinto o clarão em ti

Nas chuvas e bênçãos banham o teu espírito

Agora clame agradeça a Deus

Por sua vida.

Marlucia Divina da Silva
Enviado por Marlucia Divina da Silva em 19/02/2010
Reeditado em 01/07/2019
Código do texto: T2095215
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