Chuva e seca
Em tempos de seca
A tua alma sofrida
Sozinha perdida gemia
Num canto escuro e sujo
Na dor na perda da vida e do amor
O céu que e mim chovia
Fluiu à água banhando o teu corpo
Molhando tua alma refrescando
O deserto no teu coração
Germinado de espinhos
E caminhos áridos
Sem flor sementes e frutos
Que poderiam trazer-lhe calmas
Quando o teu corpo tremeu na dor
No frio o meu corpo ti aqueceu
Fui teu amparo o sustento e cobertor
Dei-lhe carinho cuidados e muito amor
Roguei e clamei a Deus por tua alma
Sei que o sol já veio sinto o clarão em ti
Nas chuvas e bênçãos banham o teu espírito
Agora clame agradeça a Deus
Por sua vida.