NAO ME CABE

NAO ME CABE

Escrevo,

mas nao me detenho

apenas no instante

do ato simples

e irresistivel

que me impulsiona

a escrever;

porque ha tantas

coisas ocultas

no casulo de minha

alma andante,

que os versos

instantaneos

as fazem se mover

da morada espirita,

a passear em voo

como alma errante,

que detem-se no corpo

fisico, mas a qualquer

momento vai renascer

do outro lado

da vida incessante,

a sentir o impulso

renovado das coisas,

num eterno rejuvenescer.

Nao me cabe,

apenas no instante,

so sentir

o que penso escrever,

porque outras forças

ocultas me intuem,

numa constante

interaçao mediunica

de ideias, que aos poucos

ouso saber,

convicto no entanto,

que emanam

de energias espirituais

edificantes.

Nao, nao me cabe,

porque quando penso

escrever, o instante

se expande para alem

dos orgaos carnais;

e o impulso

e tao forte, que nao

tenho como conter

a leveza da inspiraçao

momentanea,

oriunda dos ilustres

amigos espirituais.

Escritor Adilson Fontoura

Adendo: alguns acentos nao

estao postos, porque duas

teclas estao defeituosas.

Adilson Fontoura
Enviado por Adilson Fontoura em 11/05/2018
Código do texto: T6333920
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