INSENSATEZ

Quanta insensatez ouvimos das igrejas.

Tentando dominar o pobre ser vivente.

A quanta insensatez estamos obrigados,

temos que nos curvar a toda exploração,

ficar ajoelhados.

Em quanta insensatez nos fizeram acreditar!

pregaram Deus na cruz e o mantêm cativo,

para nos dominar.

Em quanta insensatez nos fizeram crer,

diante de promessas de toda natureza.

Perante a insensatez dos homens

Deus se curva como se fosse escravo.

Sujeita-se à morte, fica preso à cruz,

preso que é, por cravos.

Quanta insensatez Fizeram Deus falar

e prometer o céu a homens cativos

à obediência cega, sem poder reclamar.

Deus passou a ser nada salvador,

apenas um feitor

que trouxe o sofrimento,

esqueceu o amor.

Em quanta estupidez o homem acredita!

Perdeu o seu valor, deixou de pesquisar,

escravo se tornou.

A fúria dos prosélitos não tem limites.

Escraviza homens, usando do saber

E os mantêm como gado, presos em currais,

que ousaram armar,

para aprisionar.

O cristo, um coitado, é sempre explorado

ao ser crucificado.

O fim almejado seria ensinar.

Torceram todos os fatos,

criaram o sacrifício como salvação.

O Cristo todo dia é crucificado,

sempre explorado.

Servem-se do seu sangue,

sem nenhum pudor.

Mudaram o sentido,

já não falam do AMOR

07/01/05 – VEM -

Vanderleis Maia
Enviado por Vanderleis Maia em 24/10/2007
Reeditado em 15/08/2008
Código do texto: T708475