PROMETEU

Como Prometeu moderno já me coloquei

acorrentado ao mundo em que eu vivia,

somente com o saber é que me libertei,

daquela ignorância que me consumia.

Enquanto o meu fígado era consumido,

a dor era sentida de todas as maneiras,

a ave de rapina que não tinha sentido,

somente era presa de minhas asneiras.

Durante muito tempo que preso eu fiquei,

pagando os pecados que eu mesmo cometi,

eu que pensava apenas, que nunca pequei,

mas, do que recebi, eu nunca me esqueci.

Quebrando as cadeias daquela ignorância,

correntes que eu mesmo havia colocado,

eu consegui seguir e ser fiel de balança,

e toda a ignorância eu havia derrotado.

-30/11/07-VEM

Vanderleis Maia
Enviado por Vanderleis Maia em 01/12/2007
Reeditado em 15/08/2008
Código do texto: T760204