O olhar do poeta

Ele era um poeta
tão cheio de amor
os seus olhos serenos
calavam a dor...
A dor do coração
a ferida da alma
pois o olhar do poeta
de tão meigo que era
trazia primavera
a qualquer pecador.

Ele era um poeta
que amava o pecador
que cultivava o amor
com imenso carinho
arrancando o espinho
que feria o coração
e a mais cruenta dor
transformava em flor
a exalar gratidão.

Ah!Como sinto saudade
daquela nobre amizade
daquele jeito de amar
daqueles olhos serenos
daquele tão meigo olhar
daqueles toques amenos
que fazia o amor brotar...

Saudade daquele poeta
que pessoalmente não conheci
mas que após dois mil anos
de ouvi falar escolhi.

E como eu quería que o agora
fosse como o outrora
para poder me inspirar
naqueles olhos serenos
naqueles toques amenos
que fazia a flor exalar

pois...

A vida sería só quimeras
repleta de primaveras
tão cheia de gratidão
porque o mais tenro botão
se abriria em linda flor
a exalar o amor
a espargir densa luz
a perfumar o poeta
cujo nome era Jesus!


Tony Caroll
Enviado por Tony Caroll em 10/05/2011
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