Poeta sim! E venci o Conde Drácula!...

O que me dizia que ela era meu amor

Era a vida que passava como espuma,

Eu sei que era ela o meu amor, mas ela

Passou, casou e foi-se pela vida, a dor

De ficar só, de ser um poeta da suma

Musa do desespero em solidão é essa

Vida de poeta que queria viver, queria ser,

Mas que nada se tornou, não completou

Nenhum estudo, viveu em vão e nada ter

Foi suficiente para dizer ser, mas eu dou

Um poema à infelicidade da vida minha,

Vou ser poeta, vou ser artista, vou ser ator,

Se cada momento dessa solidão vira arte,

Que nesta vida não se fie qualquer vizinha

No amor de eu ser apenas um pobre, a cor

Dos olhos que me fascinava e destarte

Os cabelos já não fazem efeito, pois virei

Poeta da imortalidade artística, eu sou, mas

Há muitos que nada são, então eu ainda hei

De dizer no fim da vida que esta não foi má...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 07/09/2017
Código do texto: T6107198
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