Uma História de Amor

UMA HISTÓRIA DE AMOR

"Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus..."

(I JO 4:7).

Uma história de amor sempre

emociona quem ainda acredita no amor.

Sem amor, nenhuma atitude, nenhum ideal, nenhum conhecimento, nenhum pensamento nada é.

Todo sacrifício, todo altruísmo, toda entrega não teria proveito algum se não fosse fundamentado no amor.

Toda voz que se levanta, ainda que seja

motivada por um desejo ardente,

se não for alçada pelo amor

seria como uma nuvem levada pelo vento: à primeira vista parece consistente,

mas, logo se vai e cai no esquecimento.

A Criação foi uma expressão viva do amor.

Por quê? Porque Deus é Amor. A essência da natureza de Deus é o Amor. Desta forma podemos afirmar que a concepção da vida foi uma expressão do Amor de Deus.

Ora, não poderia ser diferente,

pois tudo o que Deus faz o faz motivado pelo Amor,

e o próprio Deus diz que tudo que foi criado é bom, porém, quando se trata da criação do homem, Deus diz que é "muito bom".

A benignidade de Deus foi manifesta quando suas próprias mãos formou o homem do pó da terra.

O amor é benigno.

Nesta linda história de amor da geração da vida

só uma coisa não harmonizava

com a própria natureza do amor: a solidão do homem.

O amor aproxima. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera.

Amar é dar-se,

é renunciar para o bem de quem se ama.

Porém naquele ambiente paradisíaco do Éden, da harmonia entre Criador e criatura,

do amor entre o Pai celestial e o filho recém nascido, alguma coisa não estava de acordo com este ambiente de amor.

Diante de muitas coisas "boas" e "muito boas", Deus viu uma que não era boa, e diz: "...não é bom que o homem esteja só." E assim, esta linda história de amor continua.

Para resolver o problema da solidão do homem, Deus pensou numa ajudadora.

E, da costela do homem formou aquela que estaria ao seu lado ( nem adiante e nem atrás, mas lado a lado). Diferentes na constituição fisíca, porém diferenças que os completam.

E, na inocência do amor estavam nus, e não se envergonhavam. O amor não suspeita mal.

Entretanto, a desobediência à Deus e,

por consequência, o pecado e a queda,

ocasionou a desarmonia, os espinhos,

os abrolhos, o suor do rosto e a morte.

Os problemas e os desafios para a convivência num relacionamento de amor começou.

Todavia, as circustâncias, os desafios, as tribulações não podem e nem devem prevalecer, pois o amor é sofredor e vence.

O amor não falha seja em qualquer circunstãncia que for testado.

O amor não se ensoberbece, mas busca o diálogo e a compreensão.

O amor não trata com leviandade, mas com respeito e honra.

O amor não é invejoso, mas cooperador, trabalhador e sempre em busca do sonho em comum.

Caminha lado à lado, ombro à ombro, mão à mão, pois a vitória não é unilateral é de ambos para a glória de Deus.

O amor não se porta com indecência, mas com alegria, moderação, otimismo e confiança sonha com caminhos que une corações com a mesma esperança de que a vida é um dom de Deus que precisa ser vivida com toda intensidade.

O amor é edificado sobre a verdade, sobre a transparência, sobre a sinceridade e sobre a honestidade, nunca se alegra com a injustiça, com a mentira ou com qualquer sentimento que não esteja de acordo com a natureza de Deus.

Não existe amor sem fé.

Porque a fé é caminho para o conhecimento de Deus,

e a busca do conhecimentop de Deus pela fé é caminho para a revelação de que Deus é amor.

Ora, se a fé é caminho e o amor o que há de ser revelado, neste aspecto o amor é maior do que a fé.

Sem fé não se espera, porém, ambas,

a fé e a esperança se direcionam para algo maior: o encontro com Deus, o encontro com o amor.

Também neste aspecto o amor é maior que a esperança e maior do que a fé.

Decerto tudo passará: os céus, a terra, a fé e a esperança, menos o amor, porque o amor será a consumação de todas as coisas e o que permanecerá por toda a eternidade.

Paulo Cezar