CONTE OUTRA VEZ

Conte-me. Conte-me tudo o que sabes de bom. Mas conte-me bem devagarinho para não acabar. Lembre-se que: que tudo que é bom deve ser apreciado lentamente; v-a-g-a-r-o-s-a-m-e-n-t-e!

Conte-me deste teu jeito maroto, este jeito especial que tens de fazer tudo ficar bonito. Leve, terno e eterno. Este teu jeito que lhe saltam aos olhos quase fechados de tanta ternura.

Conte-me, quando eu estiver preste a dormir, para que a mensagem, fixe-se nos meus sonhos e permaneça em minha memória até que a noite finde. Cubra-me de carinhos, e, com o teu toque de paz e repouso, embale-me...mas, continue contando até que um novo dia chegue: ensolarado, pleno e límpido. E ainda que o burburinho do rouxinol, do pica-pau, do bem-te-vi, me impeça de continuar a dormir...conte-me. Conte-me tudo, conte-me dos teus sonhos de menino, das tuas travessuras de guri.

DI MATOS

DI MATOS
Enviado por DI MATOS em 14/10/2011
Reeditado em 10/08/2012
Código do texto: T3275434
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