A MORTE DO SAPINHO

Toda noite de calor,

O sapinho saía;

Passava entre as flores

Do jardim onde vivia.

Ele saía pela rua,

E muito, muito passeava;

A triste sina sua,

Ele nunca imaginava.

No seu longo passeio,

Ele muito se alegrava;

Terminava seu recreio,

Bem depressa voltava.

Numa noite muito escura,

Ele saiu novamente;

Num momento de loucura,

Aconteceu um acidente.

O sapinho nem viu,

Um carro nele bateu;

Em cima dele subiu,

E o sapinho morreu.

João Barbosa
Enviado por João Barbosa em 02/08/2005
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