Lua Temporã

Era uma manhã tão límpida,
Com um céu azul de brigadeiro,
Que a lua singrava o firmamento
Qual branco e redondo veleiro.

Cruzava o céu marolando,
Indiferente á ser dia,
Entre macias ondas de nuvens
Cintilando à luz que do sol irradia.

Ó lua, que fazes na manhã?
Some-te com tua noturna alvura!
Acaso perdestes o juízo?

Pertences à noite escura!
Lenise Marques
Enviado por Lenise Marques em 17/04/2007
Reeditado em 12/07/2007
Código do texto: T452915