Preparativo

O silêncio era o seu bramido gelado da manhã que nascia,

a distância das horas que engatinhavam

roiam o tempo como insetos.

Seu coração aos poucos fluia-lhe

o sangue

para um corpo deserto...

Nenhum mau sabiam seus olhos num despertar primitivo,

a única escolha do ser que morava em seu domínio

lhe traia a inocência de estar mais vivo.

Seus pés descalços lhe firmavam

o corpo

para valer-lhe o sangue novo...

Tão doce encontro.

Dil Erick
Enviado por Dil Erick em 19/11/2008
Reeditado em 11/01/2009
Código do texto: T1291111