NOS OLHOS NUS
Olhos nus – só quem os visse! -
fitam-me em insana posse,
como se eu um nada fosse,
e nem sequer existisse...
Olhos cruéis – quem me acalma! -
alheios ao sentimento...
Prostram meu corpo em lamento.
e dilaceram minha alma,
Olhos sem cor – quem me chama? -
vão e passem devagar...
Eu fico aqui a sonhar.
Ávida Vida, a quem a ama.
Um poema de 2 de Abril de 2008
Em 3 estrofes de sete sílabas (redondilha maior).