Morcegos
Sombrio céu nebuloso
Noite em vontade levulose
Sanguessugas de asas
Borboletas escuras
Lembram helicópteros
Quirópteros membranosos.
Membrana, pele que articula
Em cor de sangue
Plasma
Célula
As artérias em mim, em ti
Degradação vincula.
Sangue sangra
Mor(cegos)
Morcegos da noite neurose
Nebulize o líquido
Que circula nas distraídas veias
Do corpo que nos anseia.
Ressequido de mordeduras, morcegura
Morigerado
Em moralidades de uma liberdade
Do desejo de um vampiro sombrio, mas sóbrio
Que sombra em pequenos pedaços
De sobras e de fissuras.