AVESSO DO PÃO
Suborno de verso,
reverso do vício
aliado ao fumo,
olhares sem rumo,
padrinhos da fome,
perdidos no homem
na fera-porção.
Fantasia e sorte
matando a morte
no gesto arredio.
Olho à deriva,
mar de promessa,
recria carícias
no aroma do cais.
Balé de navalha
plantado na mente,
condena semente
abraço de irmão.
Neurônios viciados
no pó dos atalhos,
degustam fatias
do avesso do pão.
BARBAQUÁ 15/02/08 três da madruga.
Darci, Carmem, Ciro