O Quarto Interior
O Quarto Interior
O relógio na parede quebra
O silêncio sepulcral do quarto
E adagas de luz sangram a escuridão.
As tentativas de prender o tempo
São tão inúteis quanto os sonhos esquecidos
Pois ele escoa sem nenhum controle.
A escuridão nos quatro cantos do quarto
São os restos de sonhos
Que as adagas não alcançaram.
O relôgio, o tempo e as adagas
Um que me desperta no tempo
E as adagas que tentam clarear o quarto.
Preso no centro do quarto
Tento alcançar a porta, é inútil
Como os sonhos esquecidos.