INSENSIBILIDADE

A cidade dorme...

E um frágil mundano contraria o seu sono ao vagar pelas gélidas e solitárias avenidas

A cidade dorme...

E um “louco” vaga em busca de um pouco de sentimento no tão grande e incompreensível mundo

A cidade dorme...

E, desperto, o alguém, contempla os arranha-céus, sem mesmo ter o que e com quem conversar

A cidade dorme...

E, os que imaginam repousar, esquecem da verdade dos que não vivem, dos que sofrem com a crua realidade

A cidade dorme...

E um Ser agoniza de medo, fome, frio e desprezo na solitária madrugada da que cidade que dorme

De manhã, a cidade acorda... mas, não desperta... e, sobre uma calçada, jáz um corpo, onde cabeças inconscientes, e pés desordenados o atropelam... não percebem, e seguem seus rumos, sem rumos... ansiosos mas, sem mesmo se darem conta de que ESTARÃO ADORMECENDO PARA O SEMPRE!

Este trabalho está registrado na Biblioteca Nacional-RJ

carlos Carregoza
Enviado por carlos Carregoza em 14/12/2006
Código do texto: T317704