Poema psicológico

Onde está o herói que lita na escuridão da alma?

Onde está esse valente cavaliro que se perdeu

Numa amargura pós-moderna, até numa dama

Cujo estilo é contemporâneo? Ele se deu

A uma realidade e virou-se contra a ira do ateu?

Ou fez o bem àqueles que o julgavam? Ele socorreu

Os necessitados, ou fingiu pedir proteção para si

Quando socorria os pseudo-sãos que caíam ali

Perto? Ele trabalhou para todos aqueles que o queriam demitir?

Ele se fez de tadinho para todos aqueles que tratava?

Ele lutou contra o bem que lhe faziam se havia de vir

Um bem maior e social, em prol dos que o invocava?

Ele abriu mão de viver a sua vida para lutas Apocalípticas?

Ele fez o que da vida? Ele curou sem ser pago ou conhecido,

Ele amou sem ser amado, conquistou sem a física

Mulher saber qualquer sentimento, mas era enternecido...

Sou poeta, quero também escrever prosa, mas ninguém

Me escuta na escuridão, quando meus músculos não respondem,

Sou de uma musculatura involuntária, assim sou forte,

Mas a voluntária depende da lei, mas a lei me aflige

Porque também sou louco, mas sou um poeta de escrita

E de coração, por isso rezem, leitores, para eu escrever,

Vou proteger os sonos de vocês, que seja a nossa lida:

Fazer bem uns aos outros, escreverei e vocês vou proteger...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 23/05/2016
Código do texto: T5644808
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