A Morte do Ego

Penso que já morri o bastante

Mas ainda há muito para morrer

Queria partir porque fiz

Tudo que deveria fazer

Mas os dias me pedem: fique!

Por que pedem, se estou triste?

Deixem o mundo a quem vive

Levo a saudade que tive

Clamo à morte santa

Clama minha alma e canta

A marcha fúnebre

Vejo a efígie lúgubre

A quem a morte ama?

Devolve-me a Brahma

Tira meu corpo da lama

Encerra agora essa trama