“DO VENTRE DA MAMÃE”.

              

 

 

Dentro do ventre eu via

Um mundo claro lá fora,

Sem caneta eu escrevia

O rumo da minha história.

 

Quase sempre eu me perdia

Como estou perdido agora,

Lá minha mãe me protegia

Por isso hoje a memória.

 

Com nove meses, eu nascia,

Sem preguiça, sem demora,

Desde então, as poesias...

Daqueles tempos de outrora.

 

Às vezes as fantasias...

Faz-me voar mundo afora;

Meu vicio todos os dias

Desde o romper da aurora.