NUVEM DA RIBALTA

Gosta de ter o encanto Do esplendor noturno Da natureza vívida Da natureza morta Com o vento de acalanto Com o pé de coturno Com a alma pura e lívida Na fresta da sua porta

Para avistar os astros Com os olhos do infinito E rever as flores inatas Dos jardins suspensos Com o agitar dos mastros Num silencioso grito Dessas figuras inexatas Nos seus sonhos apensos

Por entre as distâncias E o sopro dos perfumes Com a dança das fadas Numa nuvem da ribalta Com as boas ressonâncias E com os ímpares lumes Das suas belas estradas Pela abóboda mais alta

Vilmar Donizetti Pereira
Enviado por Vilmar Donizetti Pereira em 14/11/2023
Reeditado em 14/11/2023
Código do texto: T7931598
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