A ARTE DE ENVELHECER

O zíngaro segue supremo e lúcido

Em busca de sua identidade cultural

Para envelhecer com dignidade

E enfrentar a arte da vida

Lutando por ideias comuns

Aprendendo e ensinando

Segredos e verdades ao mundo no ímpeto de sua liberdade

Na criação de um novo universo secreto de buscas

A índole do indivíduo

Não se evolui sem a sua capacidade de criação

E não consegue compreender o desejo e a disciplina

De ser o que se imagina na página da história

A coerência do tempo é ímpar

E perdoa o orgulho e a pretensão humana

Deixando rastro no seio da terra

Revelando legados através dos tempos.