PEQUENA DECLARAÇÃO DE AMOR

 

 

 

Talvez existam mil obstáculos, mas nada impedirá que o meu amor por ti desfaleça.

Para ti estão guardados todos os meus carinhos, pois somente a ti confessarei o meu amor.

E tu sempre serás o meu porto manso de carícias, pois a tua alma me acolheu amorosamente naquele beijo que o tempo ainda não apagou.

Singrarei os mares crispados, mas eu te garanto que não existirão águas necessárias, para afogar esse grande amor que te devoto.

Neste ermo em que me encontro pranteio-te sempre com muitas saudades, mesmo porque, debaixo deste céu eu te beijei tantas vezes.

E agora, a minha alma sente-se algemada a tua.

A tu boca para mim se fez uma lua violetada de desejos quando, eu caminhava mensurando o teu corpo com as minhas mais secretas carícias.

Admiro-te, isso é um fato!

Amo-te, isso eu confesso!

Escalarei o mais alto pico do mundo, só para de lá te ver e gritar o teu nome, e de lá dizer apenas uma só frase ao mundo: Eu te amo!

E nas asas invisíveis do vento, será levado o que eu te disse, para chegar até aos teus ouvidos o tépido murmúrio da minha alma: Eu te amo!

Todas as vezes que sentires um vento a soprar em teus ouvidos, intuitivamente saberás que sou eu dizendo a mesma declaração: Eu te amo!

 

 

Eráclito Alírio da silveira
Enviado por Eráclito Alírio da silveira em 07/08/2008
Reeditado em 07/08/2008
Código do texto: T1117851