Quando dias de descanso nos são dados,
entendemos felizes momentos de "dolce far niente"
assim  seguimos o relógio, sem ansiedade,
pois as horas serão de contentamento
De minha parte sempre foi assim,
primeiro fazer tudo aos que me cercam
para depois ter a minha vez
Saio então a caminhar a esmo,
chuva ou sol, nada disso me detem,
vou passo a passo em busca do que gosto
sentir a natureza e seu esplendor,
depois saio para a civilização
levando na alma grande bem estar
ninguém nota em mim uma escoteira
sempre alerta e pronta para o que houver
Se preciso atolo-me no barro,
percorro os campos sem medo do mato
rasgo o braço em cercas de arame
ajudo a ordenha das vacas presas no curral
Minhas férias não são de brincadeira
posso até pegar um avião e partir
visitando lugares e cidades diferentes
mas se sobrar um tempinho que seja
lá vou eu visitar a mata fechada
nunca um bicho estranho me assustou
nem alguma abelha me picou,
saio com minha amiga labradora
percorrendo caminhos que Deus me presenteou.


          05/01/09  - *Marilda* (Lavienrose)

            Foto: Luna e eu, tomando chuvinha