Vem que eu te conto...

Vem que eu te conto, poderia ser a vida um conto,
Daqueles de fada, que alegra a moçada,
Mas a todos não agrada.
A vida tem um ponto, um final que enfada,
Contraponto na encruzilhada,
Qual a escolha tomada?
Folhas na estrada, levadas pelo vento,
Estrada de pedra, pedrada,
Os pés na terra fria gelada,
Cada ser observa a alma parada,
E na terra não tem assento,
Lógico, terra não tem acento,
Gramática foi preparada para fornecer regras,
Língua normalizada, este foi o intento,
Inda bem que não invento, tantas normas não aguento,
A vida foi criada, formada, eu sou levado pelo vento,
A história se conta, o conto, o confronto,
Triste de dor, jocosa divertida parada,
Passa a vida numa disparada,
Na tua e na minha mente, fora e dentro,
Pessoa que ama e deseja ser amada,
Falei que te contava, não sou tonto,
No conto da vida, viva e pronto,
Conheça o que conhecer, sei lá, Toronto...
E sendo uma pessoa amada,
Aproveite para amar muito nesta jornada!
Geraldo Mattozo
Enviado por Geraldo Mattozo em 20/04/2010
Reeditado em 13/04/2020
Código do texto: T2207813
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