O devaneio mais lúcido

Inspirado na fantasia onírica de uma poesia viva,

Desejo me perder gratuitamente nos sonhos vivos de uma pele macia.

Quero me prender ao seu devaneio mais lúcido, que me alumia diuturnamente, em raios de sedução.

Anseio, apressadamente, fazer da luz dos seus sonhos o raiar mais concreto daquilo que tu desejares,

Entre insanos desejos e atrevidas fantasias, guardadas no recôndito mais íntimo da minha alma.

Mais que enroscar o meu corpo no da minha amada,

Quero entrelaçar a minha alma com a dela;

Meus tórridos beijos com os molhados dela.

A intensidade das taras românticas me encobre por completo,

Ansiando desejá-la de forma ininterrupta

De forma que aquilo que um dia eu desejara na minha mente,

Eu acredite que ainda um dia chegará,

Tornando-se a realidade mais viva, mais concreta e concisa.

O ardente amor (diferente do tosco tesão) se confunde com os sonhos mais vivenciadores e intensos.

A pragmaticidade dos meus carinhos envolventes entorpecem a alma de quem eu amo e desejo para mim...

Amor? Prazer? Loucura!?

Quem sabe se são a junção de todas elas!?

Venha, minha amada... envolva-me com a sua envolvente ternura

Que expressa com suave e exacerbada doçura

O paradoxo mais convicto daquilo que o amor deveria (aliás, deve) ser:

A certeza da leveza mais intensa de que o coração há de guardar,

Na eternidade mais infinita que pleonasticamente eu hei de assegurar!