A trama, o roubo e depois a revolta

Todo dia a alegria nasce e se contamina, isso é uma certeza. Se a beleza existe, sob certo ponto de vista, a revista destaca, e o resto ‘dane-se’, pois tudo o que sobra se iguala na gaveta do invisível e ali silencia.

Há quem mate e o que morre, num mesmo momento se arbitra, quem fica e quem parte, o que trama o erro tem certeza que ficará imune, afinal, o impune é o que reina, é quem dita, quem corrompe e determina.

Tudo se junta e depois se divide, por isso a trama, o roubo e depois a revolta. Tudo o que vem volta e o que enche demais entorna, no fundo o caos predita. O mundo não se organiza e por mais que se invente a paz, ela se esvai num minuto.

O conflito é o que move tudo, a paz perene, impossível, é como um fusível que se usa e se gasta, ninguém a conquista, se tudo se acalma, logo se agita e o caos se intensifica.

Quem ganha, sempre ganha e a quem perde fica a sina: que chie ou cale-se. Rebele-se, se organize, protesto ou vote certo um dia.