LEMBRANÇAS DE UM GRANDE AMOR
Denise,
Neste momento, a música de Raphael Veronese me transporta obrigatoriamente para ti. Faz uns cinco minutos apenas que estivemos juntos, trocamos beijos e nos despedimos. A graciosidade e a simpatia com que me reverencia, isso, me envolve em um halo de benquerença, quase uma demonstração sincera de amor, nessa manhã chuvosa de primavera. Por tudo isso, agora eu me sinto navegando no vale sagrado do seu amor.
Por certo que, quando Raphael compôs essa partitura, tinha a sua alma presa às lembranças de sua amada. O encanto e a melodia, magistralmente nos transportam para um mundo indizível, um território que só é frequentado pelos corações que amam. Eu sei que não me é fácil traduzir ou entender essa singularidade da alma. É verdade que, para compor uma música ou escrever um poema, a gente tem que apelar para os recursos que estão aprisionados na alma. E agora, eu descobri que o amor ressuscita em mim, através das músicas mágicas e sensíveis de Raphael.
Lá, nesse mundo inominável e inefável, apenas os sensíveis tem acesso. Esse processo é como se fosse uma viagem ao mais íntimo e profundo do inconsciente. Pois lá, nessa minha escuridão, onde mora o meu outro “Eu”, e lá nesse reino imponderável, está misteriosamente armazenado todo o amor que quero dedicar-te. Esse amor é tudo aquilo que nos dá o suporte existencial e que, por certo, nos sustentará durante o nosso processo lindo de viver. É mister se dizer que as lembranças de um grande amor que está para nascer se fazem presente ou são levantadas da escuridão do inconsciente, pelos acordes mágicos da música de Raphael.
Estou escrevendo assim, só porque estive com ela ainda pouco, e ela tem essa capacidade de me envolver e fazer eu me sentir levitar num paraíso de sonhos. No entanto, eu devo confessar que vivo mergulhado em dúvidas, pois as nossas idades não são mais tão compatíveis assim. Mas o fato é que vou assumi-la de qualquer maneira, pois, eu confesso que fui dominado pelo inexplicável amor que ela me dedica.
Admiro a maneira esperançosa de como ela enfrenta essa situação, o positivismo é o seu forte. Ela possui e demonstra um otimismo carregado de vitórias. Talvez esteja empolgada, tão empolgada que só transparecem os impulsos incontroláveis da alma. Mas, também entendo que, ela já está amando-me, e esse amor está conduzindo-me misteriosamente para mais perto dela. O deslumbramento é muito perigoso, esse estado de espírito é um caminho que ignora a realidade circundante. Mas, o deslumbramento só acontece, quando e aonde há o verdadeiro amor. Adoro-a, isso é um fato! Amo-a, isso, eu confesso!
“Aimer c’est regarder ensemble dans la meme direction”. ( Antoine de Saint-Exupéry)
Denise,
Neste momento, a música de Raphael Veronese me transporta obrigatoriamente para ti. Faz uns cinco minutos apenas que estivemos juntos, trocamos beijos e nos despedimos. A graciosidade e a simpatia com que me reverencia, isso, me envolve em um halo de benquerença, quase uma demonstração sincera de amor, nessa manhã chuvosa de primavera. Por tudo isso, agora eu me sinto navegando no vale sagrado do seu amor.
Por certo que, quando Raphael compôs essa partitura, tinha a sua alma presa às lembranças de sua amada. O encanto e a melodia, magistralmente nos transportam para um mundo indizível, um território que só é frequentado pelos corações que amam. Eu sei que não me é fácil traduzir ou entender essa singularidade da alma. É verdade que, para compor uma música ou escrever um poema, a gente tem que apelar para os recursos que estão aprisionados na alma. E agora, eu descobri que o amor ressuscita em mim, através das músicas mágicas e sensíveis de Raphael.
Lá, nesse mundo inominável e inefável, apenas os sensíveis tem acesso. Esse processo é como se fosse uma viagem ao mais íntimo e profundo do inconsciente. Pois lá, nessa minha escuridão, onde mora o meu outro “Eu”, e lá nesse reino imponderável, está misteriosamente armazenado todo o amor que quero dedicar-te. Esse amor é tudo aquilo que nos dá o suporte existencial e que, por certo, nos sustentará durante o nosso processo lindo de viver. É mister se dizer que as lembranças de um grande amor que está para nascer se fazem presente ou são levantadas da escuridão do inconsciente, pelos acordes mágicos da música de Raphael.
Estou escrevendo assim, só porque estive com ela ainda pouco, e ela tem essa capacidade de me envolver e fazer eu me sentir levitar num paraíso de sonhos. No entanto, eu devo confessar que vivo mergulhado em dúvidas, pois as nossas idades não são mais tão compatíveis assim. Mas o fato é que vou assumi-la de qualquer maneira, pois, eu confesso que fui dominado pelo inexplicável amor que ela me dedica.
Admiro a maneira esperançosa de como ela enfrenta essa situação, o positivismo é o seu forte. Ela possui e demonstra um otimismo carregado de vitórias. Talvez esteja empolgada, tão empolgada que só transparecem os impulsos incontroláveis da alma. Mas, também entendo que, ela já está amando-me, e esse amor está conduzindo-me misteriosamente para mais perto dela. O deslumbramento é muito perigoso, esse estado de espírito é um caminho que ignora a realidade circundante. Mas, o deslumbramento só acontece, quando e aonde há o verdadeiro amor. Adoro-a, isso é um fato! Amo-a, isso, eu confesso!
“Aimer c’est regarder ensemble dans la meme direction”. ( Antoine de Saint-Exupéry)