CONFESSO V

Hoje, eu me sinto um pouco preocupado, isto acontece é porque vi nos olhos da amada, uma sombra de tristeza. Talvez não seja nada ou, quem sabe, um passageiro desconforto.

Tudo o que eu desejo é que a amada sorria, pois quando ela sorri despretensiosamente, eu sinto que está feliz. Não desejo e não quero que nenhuma sombra de tristeza, venha a pairar sobre os olhos lindos da minha amada.

Pois, a amada tem em si, naturalmente, uma magia e um encantamento, suponho que esse carisma expressivo que ela carrega com muita graça, seja, sem sombra de dúvidas, a angelical luminescência de entes celestiais que docemente lhe rodeiam.

A mulher amada tem nome, ela se chama “Denise”, mas bem que poderia se chamar de: Luzbel, Mizrael ou um nome de qualquer Arcanjo.

A mulher amada tem jeito de flor, seus lábios são pétalas perfumadas, os seus olhos são estrelas que brilham na minha planície sideral, as suas mãos têm vestígios de galáxias, que eletrizam com carinho e muita graça o amor que lhe dedico.

Ela é o meu refúgio de doces carícias, quando com ela estou, eu sinto que a nave da minha existência atracou numa baia humana de sonhos.