CONTINUO GOSTANDO DOS ROLLING STONES

Continuo gostando de Bob Dylan, dos Beatles e Rolling Stones, não por falta de procurar algo melhor.

Gosto de novidades e também acho que a música do Brasil é a melhor, pelas possibilidades que representa; ela é fruto da fusão de culturas, grande propulsora a roda da história.

É que o rock pegou a gente que era jovem nos anos 60 e 70 pelo pulsar, foi a trilha sonora de tantos fatos novos, de protesto pela guerra do Vietnã, pela psicodelia, pelas novas cores e imagens.

Havia uma nova embalagem disponível: roupas que diferiam dos ternos e dos cinzas vigentes. Uma proposta de uma nova imagem do mundo ao mundo – visto então pela perspectiva da rua e do jovem.

Nesta época foi reinventado o novo, que perdura até esses dias. O ideal de paz ainda é o que me move até hoje também. Mania de velho hippie? Talvez.

Mas não gosto de passado, é que ele não passou, que o diga a música criada então, mais moderna e melhor ainda não inventaram, rock. Uma questão de embalagem. O novo precisa de um ovo a ser quebrado.