Pobreza humana...

Animal dividido

Racional, no entanto medroso,

O homem potencialmente moral

Possui instintos predatórios

Terríveis e incontroláveis

Apropriou-se do trono

Que a nenhuma espécie pertence

Desrespeitou a inocência dos

Nativos e sua sabedoria

Devastou florestas em busca de vãs satisfações

E, segue insatisfeito, pois separado do meio

Na busca do objeto perdido

Retalha da terra o veio

Novo paradigma surge como solução

Sustentabilidade e uma vida em comunhão

Amadurecimento, aprendizagem com

Erros do passado e passar a viver com mais cuidado

Religar-se , reintegra-se consigo e com o meio

Já não é uma entre outras opções

É sim a única solução para que o mais capaz

Dos animais sua espécie preserve

É necessidade e não capricho

Mudar ampliar a visão além de si

Reciclando-se e reavaliando hábitos

Um processo no qual não há mais

Chances de tropeços, cada ato precisa ser

Doravante, acertivo

Disputas, burocracias

Proselitismos devem ser abolidos

Governos e conhecimentos se voltados ao compromisso

Do que a realidade pede, passarem à

Flexibilidade que é inversa ao perverso

ao sadismo e nepotismo... há esperanças

A tarefa não é pouca e negá-la

É protelar o inevitável

Diálogos são possíveis

E se a boa vontade não vingar

Do caos e muita dor, haverá

De renascer ainda uma flor...

Beleza que o pobre homem talvez não testemunhe...

virgínia vicamf
Enviado por virgínia vicamf em 27/03/2012
Reeditado em 24/08/2012
Código do texto: T3578047
Classificação de conteúdo: seguro