...e disse o papel... (mini prosa)

Salve-me, salve-me, dessa brancura insólita,

Desenhe sobre mim uma aquarela. Pinte-me da cor que quiseres...

Pinte-me de algo, ainda que te pareça insano, pinte-me.

Não me deixes morrer assim puro e branco como nasci...

Quero sentir o deslizar dos teus versos , sobre o meu corpo intacto, virgem...

Propague amor e poesia,

Quero sentir na pele as vestes da tua fantasia...

DI MATOS
Enviado por DI MATOS em 07/07/2012
Reeditado em 07/10/2023
Código do texto: T3765398
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