SAUDADE ESQUISITA EM PLENO NATAL 
Ysolda Cabral
 
 
 
Vinte e três de dezembro de dois mil e doze – domingo.  Acordei cedinho como de costume e fui para o Mar nadar; rezar; me benzer... Tentativa vã de no Mar deixar toda tristeza que resolveu em pleno Natal me visitar. Voltei mais triste.
 
A saudade da vontade de viver, tendo motivos para sorrir, me acusando e eu sem saber exatamente do quê, foi e voltou comigo...
 
Saudade mais confusa! Saudade de coisas vividas por mim no imaginário, apenas!  É no mínimo uma saudade esquisita...
 
Não estou bem! Isso é natural, nada de anormal... Afinal não é Natal?
 
Das profundezas do meu eu, preciso emergir para renascer uma pessoa sem tristeza e sem saudade.
 
Feliz Natal?! 
 
Para você e os seus.