Ah...o mar que arrebata, que nos faz pequenos frente a ele e também que é inconsciente, muitas vezes se enfurece, agindo sem piedade, jogando suas águas nas areias das praias, levando-as indiferente. Esse mar que seduz, gigante, revoltado com suas profundezas, conhecendo todos os continentes, parece que mais nada deseja. Porém num vai e vem, repentinamente ele se amaina, retrocede, faz marola e chega suavemente, numa canção de ninar que faz tão bem. Aí aparecem as gaivotinhas, nele se alimentam e ensaiam voos de alegria e liberdade que mostram a sabedoria da natureza. Tudo tem seu porque, sua hora sem vacilo, seu caminho a percorrer. Frente a tudo isso cabe a cada um de nós refletir: basta ser o que somos e simplesmente viver.






Foto da autora:Praia da Armação (Florianópolis)

13/03/13



 
Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 13/03/2013
Reeditado em 20/11/2013
Código do texto: T4186115
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