Ensaio do sem fim ...

A folha de papel abriga areia, rochas, palmeiras e mar... Embalada nas águas que desenho, o sonho cresce e prossegue navegando.

Atenta às velas que me conduzem entre os azuis deste céu e mar

reinvento as horas de tardes sem fim...Tardes que quedam a dormir e quando dormem com olhos bem cerrados gravitam o breu das esferas longinquoas...

Noites não são filhas do vento tampouco mães das manhãs...

São o avesso das tardes sem fim...

Adormeço e mais uma vez todos os tons de azul mesclados com as cores quentes das primeiras horas das tardes sem fim...

Quem me dera fossem elas como a grande tela que pinto e medro sem receios de perder a cor da brisa que vem do leste e trazem consigo o calor germinal...São tão férteis as águas...

São mães das tardes e todas convidam a velejar...

virgínia vicamf
Enviado por virgínia vicamf em 14/06/2013
Código do texto: T4341943
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