Primavera no Saara

Con-cessão de psiquiatra indicada, não vá deixar de marcar hein? Não vá faltar!

O profissional lhe diz que, para informações destes tipos, que hoje te pertubam, precisavam ser conquistadas e roubastes. Como um réu primário enclausurado em crime qualificado pela inépcia (que carrega as causas com as "avirtudes").

Olha, o sotaque é carioca, mas as aparições são japonesas, orientais, sinceras... Escuta!

Minta para seu consciente, traumatize o inconsciente até que ele morra, essa é sua tática? Traumatismo memorial?

Ela passou a primavera buscando frio, pela certeza do fracasso, percebe?

Ele passou o outono colhendo maduros, enquanto sonhava pódios!

Você arcou com passagem pro inferno querendo o quê? Céu?

Sabe, eu ensino minha mãe a falar certezas, sem buscar roubar nada de ninguém, nada alheio, porque simplesmente acredito no talento que tem, de ser fiel a si sendo também aos demais.

Daí o sol me olhou com um raio, cortando incertezas, mostrando aquele lado obscuro do espelho que me seguia.

O tal espelho quebrou, por ser falso. Por ser vidro.

Elas sairam desprezando enterros, flores no verão, lixo nos aterros, ilusões.

Daí eles desenham aquele ridículo "...foi o destino!", usando sempre a borracha, marcando o tal "destino" com mentiras descabidas. Eles, os lápis, os papéis de madeira proibida, criminosa e vadia, sabe?

Hidrocores, para vocês não há "TOQUE MÁGICO"! Ainda não sacaram o corretor à olhos periféricos.

Ignore a presença de SE-GU-RAN-ÇA e PER-SO-NA-LI-DA-DE já que vê que, bem como os animais, ele segue à deriva. Pá, perdõe né? Perdõe!

Quão ridículo for o argumento, estime o interlocutor. Que mais se pode fazer?

Então, quando ela passar a primavera buscando algo que diz ser LINDA PAISAGEM, corra! É o frio que ela busca, deixe-a entende? O mesmo faça se um otário, ainda que colhendo maduros, dorme! Não acorde-o, deixe-o dormir! O mundo é dos espertos. Mas, ficha pra ti: estime-o ok?

Quando quiser pôr os pés no inferno já vá ardido (a), percebe? Vá com experiência entende?

Ensine sua mãe a falar certezas com toda firmeza, com provas, com cabimento, com receitas... piadas no RESTA UM deixa desgostos, eu e muita gente tem antipatia por isso.

E sigamos, ainda que elas desprezem os "asnos" e eles borrem seus desenhos.

Péssimas conquistadoras? Desastrados engenheiros? As perdas os aguardam, aceitem-nas e ganhem mais, mais brigas, mais amores, amigos, abraços infinitos, ternos e protegidos... Porque nós, os outros, ganhadores, seguimos pretenciosos para então, poder ocupar vossos lugares.

Lirismo? Não, não! Não não tá?

Nathanaela Honório
Enviado por Nathanaela Honório em 19/07/2007
Reeditado em 07/11/2008
Código do texto: T570576
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