A Dimensão Do Tempo

Quanto espaço que existe entre aquilo que sonhamos e o que

a vida nos dá?

Quanta coragem é preciso, para se perder o juízo em busca do

insano desejo?

Quanto tempo se espera para saber que quimeras fazem parte do passado e assim sem pedir licença, poder sonhar acordado?

Quantos palavras esperamos para sentir a afeto, ou será que

o silêncio abriga todos os versos, de um poeta enamorado a

escrever para a lua?

Quantos abraços perdidos à espera de outros braços para poder compartilhar a estrada, o amor, o cansaço...Sob a chuva da

esperança e bom caminhar descalço, enfrentar com altivez todos

tipos de percalços, até encontrar a razão para que a alma

compreenda, que não se faz harmonia com remendos do passado? Quanto tempo ainda temos, para ser desperdiçado, com quem

não vale a pena, para ser mal-empregado com quem se acomoda

no ontem?

Assim no pouco espaço, entre sonhos espaçados, por vezes criamos coragem, mudamos a paisagem, partimos em busca do novo.

Assim esquecemos a mentira, os amores imaturos, perdemos medo

do escuro porque descobrimos as estrelas.

Aprendemos com o silêncio a buscar novos caminhos, deixamos de

vez a mesmice, não é bom estar sozinho.

Nos banhamos de esperança na chuva das emoções, buscamos a serenidade para todos os contratempos, e assim, devagarinho nesta vida que se esvai, descobrimos que a bondade, nos traz a felicidade,

e que o maior dos amores é saber se amar de verdade.

Ana Stoppa

Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 16/11/2016
Código do texto: T5824811
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