Outra conversa - sutil - ao pé do ouvido (Sexo)

Aura de tua pele macia,

Qual sacra fêmea que se faz em luz,

De onde sai o teu perfume?

Onde está o teu perfume, lá estou.

Entre pernas, pêlos soltos,

Ante a arte sacra de tocar teus lábios,

Deslizo os dedos de minha mão direita,

Já que a esquerda em tua gruta sacra ocupada está.

Mel que faz chorar a tua gruta,

Perdoe-me a sacristia já que te desnudo,

Aqui estou para beber de teu cálice, o mel ...

Dedos molhados que me tocam a boca,

Sinto o gosto de vinho, pois que tenho sede,

Cale-se e venha: dá-me de beber!

Cale-me no cálice de tuas pernas,

Entre - pernas, teu vinho e teu mel, o meu vigor,

Use teus grandes lábios para que se calem os meus,

Para que, de olhos fechados,

Apenas escute o teu clamor.

Leve-me ao céu de teus pecados,

Dance em minha boca.

Te amarro com as mãos para cima,

Seguro teus cabelos entre dedos...

Estás de costas para mim...

Contra a parede estamos em um só corpo,

Desnuda a pele...

Mãos atadas para cima, juntas...

Apenas silêncio e respiração...

Declina a cabeça para a direita, pois estou em tua nuca...

Língua quente, lente de desejos,

Minhas mãos soltas tocam tua pele como quem lê um livro em braille...

Delicadamente e sem pressa, encontro os seios de onde nunca quero sair,

Deslizo pelo alfabeto dos cegos: colo, seios, mamilos...

Beijo tua nuca como quem busca o oásis...

Enquanto sentes a minha rigidez,

Acaricio teus lábios com os meus...

Sigo dançando o tango deslizante que trança a minha língua na tua,

Enquanto estás amarrada e dominada, nua...

Em um bolero sedento e suado,

Cheio de toques nas costas com a ponta de minha língua crua,

Descendo, descendo, descendo, bolero que danço,

De tuas costas nuas que me traz encanto,

Mordo, torço, toco, foco, lindos pêlos, o canto,

Toco tuas coxas entre abertas e sigo o teu mel de baixo para cima,

Beijo tuas coxas, as costas, sinto o cheiro de tua gruta sacra,

Beijo-te os lábios, beijos, outros lábios...

Enquanto ouço os gemidos de teus encantos...

Levanto a tua perna esquerda ao meu ombro direito,

Sente-se, acomode-se, dá-me de beber,

Vem o cálice como quem diz: cale-se!

Encaixe perfeito em minha boca

Sede de mel,

Sede de teu mel,

Dá-me de teu vinho,

Calo-me!

Estou pronto!

Carlos Maciel CJMaciel
Enviado por Carlos Maciel CJMaciel em 04/01/2018
Código do texto: T6216740
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