Mãe Vanda

Quem me dera um dia,

Pudesse dizer-te tudo, o que és, oh! Mãe.

Mulher eterna __ imagem de Maria.

Teria deveras, o maior livro da história.

Capítulos de amor e glória.

A mais fantástica memória:

De cenas de amor carregadas,

De frases eternamente lembradas.

Quem me dera oh! Mãe agradecer-te.

Tudo que por mim fizeste.

Mesmo que todas orações rezasse;

Em todas as procissões estivesse;

As contas de todos os rosários do mundo eu pegasse;

Bilhões de obrigados, dissesse.

Ainda, assim, oh! Mãe me faltaria.

Lembrar de centenas de gestos e conselhos,

Que na verdade tornaram-se

Para minha vida um espelho.

Por isso, eu sempre carrego comigo a tua imagem,

É claro, de uma mulher tão singela.

Mas, ela, a tua imagem, às vezes, confunde-se em mim.

E, fica na minha mente uma silhueta a bailar:

Não sei se de anjo, boneca ou criança;

Não sei se de Maria. De estrela ou luar.

De repente, quando me dou por conta,

Sou você, estás em mim.

Como um sol a brilhar.

Como um farol que ilumina, ao longo, o mar.

Sem fim, oh! Mãe,

É a gratidão a te recompensar.

Sônia Portugal
Enviado por Sônia Portugal em 13/05/2018
Código do texto: T6335513
Classificação de conteúdo: seguro