A noite cobre a paisagem em silêncio, como o da alma que adormece devagar, enquanto luzes frias da rua, iluminam em nesgas, cada canto onde os olhos ainda conseguem pousar. Horas vagarosas, passarão em direção à madrugada cinza dos sonhos pesados de muitos ou daqueles, que despertos, vigiam em devaneios bonitos os rumos que precisam e querem no coração. Dessa forma, vagando tal qual a lua em noite onde só as corujas piam, segue a vida em lento clamor, desafiando o relógio que bate as horas em monotonia, deixando soar pelo tempo em penumbra, desejos de que venha logo a canção do novo dia em timbres de sol maior.

_____N. Marilda
Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 16/02/2020
Reeditado em 13/02/2021
Código do texto: T6867668
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