O Viajante

Sabe eu não enlouqueci.

Criei a máquina do tempo.

Do passado eu me esqueci.

E fui para o futuro eminente.

Loucamente quis ver o que a

humanidade fez de diferente.

Avancei até o ano de 3989.

Tudo estava totalmente mudado.

A tecnologia havia avançado.

Saúde, educação, segurança,

tudo estava perfeito e impecável.

Mas as pessoas eram frias e vazias.

Parecia que não haviam encontrado

ainda o sentido para as suas vidas.

Então resolvi ir mais adiante.

Parti dali como um viajante

indo para o ano de 7500.

Encontrei um mundo desolado

tudo destruído e abandonado.

A natureza tinha se aposado

das casas, lojas e dos prédios.

Não haviam pessoas nas ruas.

Em toda parte o vazio imperava.

Na cidade os animais andavam.

Um único letreiro futurístico dizia

que a última nave havia partido há

mais de 150 anos para outro mundo.

Um lugar foi achado pra ser colonizado.

A humanidade não encontrou o fim.

Mas o nosso planeta quase que sim.

Agora sem a humanidade ele

parecia aos poucos se recuperar.

Voltando a ser o paraíso que era.

Então percebi que estava na hora

de voltar para o meu presente.

Isso mesmo o presente é um presente.

Podemos construir um futuro diferente.

Encontrar o verdadeiro sentido da vida.

A felicidade não está nas distantes estrelas.

Ou em bilhões de mundos pra colonizar.

Ela está no amor que torna tudo melhor.

Não importa pra onde você vá...

...o amor lá sempre estará.

Continuo a viajar...

Renato Rodrigues
Enviado por Renato Rodrigues em 07/09/2021
Código do texto: T7337362
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