AS ROSAS NÃO FALAM...

 

 

Eu, em minhas ensimesmadas preces sempre tenho implorado a Deus, para que não me tire o dom do romantismo que Ele mesmo me deu, mesmo sabendo eu que, as rosas não falam, mas elas simbolizam e insinuam um grande amor e, por isso, sofrem caladas.

Minha linda mulher muito amada, hoje, eu te oferto essas rosas de forma virtual, é claro.

Entretanto gostaria que fossem reais, para que tu pudesses sentir o aroma silvestre que elas exalam e a expressividade inexprimível de amor.

Entretanto, minha linda e muito amada mulher, eu estou atado a ti assim como o perfume a sua flor.

E, de flor em flor, eu desejo me estabelecer para sempre em teu coração, esse aprisco de amor, a fim de que entendas as minhas razões de tanto te querer.

Este poemeto é breve, mas longo e profundo é o seu alcance, pois estou falando direto ao teu coração que, por mim murmura calado de muito amor.

Serve também para que um dia, não venhas a reclamar de que não te falei de flores.

Sempre te quis como flor para que, de pétala em pétala e beijo por beijo, eu chegue de mansinho em teu coração.

E lá eu chegando, me estabelecerei para sempre, pois estando em teu coração e sob as sombras das tuas eternas sobrancelhas, serei o mais feliz dos homens, e assim, jamais esquecerás de mim.

Eu sou o amor e estou pedindo uma pousada em teu coração, para que juntos possamos viver esse infinito sentimento que está nos devorando com as sofridas saudades.

Quando leres este poemeto, tu lembrarás que te elegi a minha eterna flor, para que todas as manhãs eu possa beijar os teus lábios, as tuas doces pétalas de amor.

 

Eráclito Alírio da silveira
Enviado por Eráclito Alírio da silveira em 09/02/2008
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