SEPULCRO DE EMOÇÕES

 

 

 

Minha última estação,

 

 

 

 

Minha Linda, hoje eu amanheci meio cismativo, por isso, fui até ao Cais e olhei em direção à montanha da tua casa, e me vi subindo os caminhos do Bonja para poder alcançar os teus lindos olhos.

 

Há em mim um convencimento, talvez uma clarividência, agora vou tentar me explicar porque os meus olhos estão sempre querendo mergulhar nos teus.

 

Tudo em mim e nesse universo conspira a nosso favor, pois nessa minha vida transitória, na verdade, eu quero dizer-te que, sou um trem que está passando pelo tempo, e assim, eu fui avisado que tu serás a minha próxima, última e definitiva estação.

 

Por isso, eu não vou permitir que mais alguém embarque nesse trem, somente tu tens cadeira cativa nessa máquina do meu coração que, há quatro meses te ama intensamente.

 

O meu grande sonho é te fazer feliz e, se eu conseguir essa ventura, saiba minha querida, eu serei o homem mais feliz deste mundo.

 

Pois, quando eu te abraço, parece e eu sinto que, no teu corpo se aninha a felicidade, e tu não imaginas como eu adoro te abraçar e sentir esse teu corpo gostoso junto ao meu.

Para o meu coração o teu peito basta, a fim de que chegues ao céu do prazer, pois o teu abraço é acolhedor como se fosse o meu caminho antigo.

Nesse momento eu sou capaz de decifrar todos os teus desejos, pois eles se revelam nos teus lindos olhos.

 

- Posso te fazer um pedido?

 

- Deixa-me abraçar-te sempre?

 

  Meu doce encanto é te amar, pois mora em ti a minha ilusão de cada dia e, longe de ti, o meu coração se fecha como se fosse uma flor noturna.

 

Eráclito Alírio da silveira
Enviado por Eráclito Alírio da silveira em 19/03/2008
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