A MINHA CONFISSÃO NOS VERSOS DE P. NERUDA

 

 

 

PABLO NERUDA: VERSOS ETERNOS.

 

 

 

1-    Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo. (P. Neruda)

 

É verdade, por muito pouco, eu deixei de entrar nesse batalhão de mortos vivos.

Pablo Neruda sabia que as pessoas morrem lentamente por perderem a graça em si e por não se permitirem aos sonhos. (Eráclito)

 

2-    Morre lentamente quem destrói seu amor próprio, quem não se deixa ajudar. (P. Neruda)

 

Confesso que vivi grande parte da minha vida destruindo o meu amor, eu achava que isso era uma utopia dos fracos.

Hoje, eu já não penso mais assim, pois a mulher amada que ainda é muito amada, me fez pensar e sentir diferente com a dedicação do seu amor. (Eráclito)

 

3-    Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca. Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece. (P. Neruda)

 

Interessante, pois eu achava que estando dentro do sistema era o caminho para a realização e o sucesso, quando na verdade, eu era apenas mais um escravo do sistema e da rotina. Uma pessoa que eu não conhecia me fez ver o outro mundo que estava bem ali ao meu redor. (Eráclito)

 

4-    Morre lentamente quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos e os corações aos tropeços. (P. Neruda)

 

Aqui neste verso é que eu descobri que os meus olhos estavam sempre tristes e cansados, pois realmente eu ainda não tinha descoberto e experimentado o verdadeiro amor. Portanto, desse tempo em diante, o meu coração passou a vivenciar tropeços novos de frenesi.

 

 

5-    Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho ou, o amor; quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos... (P. Neruda)

 

Vencer ou vencer! Troquei este chavão por: Ser feliz ou Ser feliz! Nunca é tarde para bradar  pela independência e ser feliz. Também descobri que o “certo” é pura mesmice, insipidez e falta de criatividade. A felicidade pode estar logo ali, no “incerto”, camuflada por um sonho. (Eráclito)

 

Viva hoje!

 

Esqueça o passado!

 

Arrisque hoje!

 

Arrisque sempre!

 

Faça hoje!

 

E não se arrependa!

 

Não se deixe morrer lentamente!

 

Não morra por falta de amor!

 

Não se esqueça de ser feliz!

 

Seja feliz sempre!

 

 

 

 

 

 

 

Eráclito Alírio da silveira
Enviado por Eráclito Alírio da silveira em 29/03/2008
Reeditado em 19/07/2008
Código do texto: T922205