ESTRELA CADENTE.

 

 

 

Baladinha para flor-de-lis

 

 

Como tu me fazes falta

Ousadia minha em te dizer

É a saudade que me mata

Longe sem poder te ver.

Sonho-te muito profundo

Em mistérios incompreendidos

Assanhas assim o meu mundo

E me deixas de coração dorido.

Ainda sinto as tuas mãos

Entre as minhas vividas

Doce calor que sinto então

Desprender-se criatura querida.

Vivo da tua teimosa lembrança

No Gravatal e no Flamboyant

Recordo as nossas semelhanças

Em busca de uma nova manhã.

Minha bucólica flor-de-lis

Sempre te sonhei bem diferente

Não como anjo assim feliz.

Querendo-me em beijos ardentes.

Estrela meu rubro e doce amor

De faces lindas e afáveis

De sorriso e olhar embriagador

De lábios finos e adoráveis.

Vou querer-te sempre simplesmente.

Em meus versos mais do que candentes

De poemas e sonetos inconseqüentes

Para exaltar-te sempre e eternamente.

 

 

 

 

 

Eráclito Alírio da silveira
Enviado por Eráclito Alírio da silveira em 21/04/2008
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