A TAÇA INEFÁVEL DO AMOR.

 

 

07/05/2008

 

 

Paz


Hoje, eu quero falar desse estado de espírito
Quero te dizer com paz sobre a minha paz
Não aquela paz a antítese da guerra
Esse paradoxo vergonhoso do ser humano
Mas, eu quero falar sobre uma dita paz
Essa que nos envolve inexplicavelmente

De forma muita rara, tranqüilizadora e linda
Nessa encantadora existência de poucos meses
Numa pura essência de amor e de bem querer
O “status quo” de um poeta é esta paz
Aliás, é uma condição “Sine qua non” do vate
A paz que eu não conhecia, hoje está presente
Um sentimento novo e vicejando em mim
Por ela, eu te sou imensamente agradecido
Soubeste-me possuir no todo com a tua paz
E, em mim, surgiu uma paz nova e profunda
Paz e amor: São virtudes indizíveis, inseparáveis,
Características que foram ungidas em nós.
Agora, já experimentamos o equilíbrio existencial
Esta paz que na vida eu tanto procurava
Estava em ti, como uma pedra preciosa escondida
Por isso:
Eu adoro os teus olhos, porque eles me vêem com paz
Quero os teus lábios, porque eles me dizem paz
Quero os teus abraços lindos, porque eles me têm com paz
Quero as tuas mãos, porque elas me transmitem serenidade
Elas se Transbordam com profusas carícias e,
Quando estou contigo, eu estou em paz
Embora distante, eu me sinto duplamente amado
Com a tua paz e com a segurança do teu amor
A tua paz estancou em mim os desenganos da vida
Porque tu me navegaste mansamente com a tua paz
Eu quero que me ajudes a mantê-la vibrante e viva
Ela será uma bússola para navegar a nossa vida
E, o nosso amor, será a vela mestra impulsionando
O navegar “a dois”, em paz nesse mediterrâneo imenso
A Minha crise era uma crise de paz e não de amor
A tua serenidade pacificou e amou a minha crise.
Com amor e paz, eu vou te querer para sempre
E sorver o néctar do prazer na taça do teu amor.

Eráclito Alírio da silveira
Enviado por Eráclito Alírio da silveira em 08/05/2008
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