Quem Não Lacra, Não Lucra!

Me lembro que nos anos 80 a sociedade

discriminava as pessoas com escolhas que

desentoavam do que a sociedade hipócritamente denominavam ser o "certo".

Digo isso porque somos seres humanos e ninguém pode ou tem o direito de julgar ninguém, muito menos de determinar o que é certo ou errado e impor isso querendo ser o dono da verdade.

Os anos se passaram e cada vez mais as pessoas foram se libertando desse pré-conceito repugnante e totalmente condenável da sociedade.

Não que ainda não exista, pois infelizmente ainda existe e muito. Uma pessoa não pode ser definida pela sua escolha sexual, cor da pela ou até mesmo da sua religião.

Somos todos seres humanos com os mesmos direitos e deveres. Porque eu sou hétero não me dá o direito de discriminar que não é, ou de achar que a minha religião é a única certa e todas as outras estão equivocadas.

Na verdade, eu tenho o direito de achar e pensar o que eu quiser, mas não posso impor isso sem respeitar a opinião dos outros e principalmente querer que a minha opinião seja uma verdade absoluta. Eu tenho sim, que respeitar cada indivíduo independentemente das suas escolhas.

A sociedade hipócrita agora criou um movimento mesmo que indiretamente chamado lacração, sabe para que? Simplesmente porque se tocou que esses seres humanos são como todos os outros que trabalham e ganham dinheiro.

Então eles se tornaram público alvo das grandes indústrias comerciais e de entreterimento que cada vez mais investem na inclusão de pessoas com escolhas"diferentes" das que a sociedade vê como convencional.

Se é normal conviver com pessoas independente das suas escolhas, ou pelo menos deveria ser assim desde sempre, pois é perfeitamente natural que elas sejam inseridas na sociedade em que vivemos.

A final, tem todo direito de participarem de filmes, novelas, séries, no cenário músical e entre outros sem exceções.

O grande problema é como isso tem sido feito, apenas por interesses políticos e visando lucrar em cima dessas pessoas.

Pessoas que esperaram há muito tempo a sociedade considera-los pessoas normais como sempre foram e isso veio agora, mas como um tipo de esmola ou um favor.

Não porque merecem respeito e consideração como pessoas normais que são como todas as outras, mas sim como uma forma de atingir essas pessoas visando a grande fatia desse bolo.

Posso exemplificar; como querer transformar personagens criados como homens em versões femininas. Tipo o 007 que originalmente foi criado pelo o escritor do livro como um homem.

Não sou a favor disso, pois o que deveria ser feito é; autores (a), criadores (a) de conteúdos inventarem os seus personagens de todos os gêneros e etinias sem substituir os que já foram criados com suas próprias características. Acho que isso soa falso, uma forma de tentar justificar a falta de espaço durante anos para esses personagens, como se fosse uma esmola, um favor e não porque já deveria existir uma agente feminina casca grossa desde sempre! Como também o Super Homem gay, algo que é para inclusão forçada por causa do movimento de lacração, como se justificasse anos e anos sem um personagem gay importante nos quadrinhos.

A lacração na verdade, é só uma forma da sociedade hipócrita e ambiciosa ganhar dinheiro. Não se trata do reconhecimento tardio e tão merecido de pessoas que sempre foram iguais a qualquer ser humano, merecedor de todo o respeito e consideração independente de qualquer coisa.

Lacração não, e sim consideração e respeito!

Para a sociedade hipócrita quem não lacra não lucra.

Renato Rodrigues
Enviado por Renato Rodrigues em 31/03/2022
Reeditado em 31/03/2022
Código do texto: T7485027
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