ABRAÇAR O SONHO – LIVRO DE POEMAS DE ANA MARQUES
Conheço a excelente cronista Ana Marques há cerca de cinco anos, amizade que começou no sítio brasileiro Recanto das Letras e veio solidificar no saite português OS FICCIONAUTAS, gerenciado com generosidade e tolerância pelo Nuno Lopes. Termino de ler a uns quinze minutos seu primeiro livro de poemas Abraçar o sonho, dividido em seis partes, com vórtice emocional, ao menos para este leitor, na segunda parte – sob o título Resistência, teimosia e finca-pés – , no qual Ana, como alguém que demarca seu território, no caso território poético, se insinua elegantemente equidistante de quem a lê, para emocionar e dar o tom arrojado de sua poesia.
Mas trata-se de poesia de ideal, ideal de ego, que a autora realiza e, ao contagiar o leitor, faz poesia e poesia muito boa, com traços de humor tingidos por ira sem ressentimentos, ira de quem sabe lutar, vencer e perdoar em prol da função maior da poesia que é a de oferecer ao leitor o sentimento de estarrecido conforto face ao mundo.
Mundo que Ana Marques desenha com sabedoria, com domínio da paixão pela escrita e grande despojamento formal mesmo para quem escreve em versos livres, nos quais para ser despojado o autor sempre necessita de talento.
No quarto capítulo, sob o título EU E TU, a poeta num patamar mais brando de emoções fala de amor, mas não de um amor brando, para Ana o amor não precisa ser brando, fala do amor passional, essa locomotiva que poucos sabem governar sobre trilhos de coerência. Onde o ferro paralelo não fere, mas permite que o jogo do governo da máquina do mundo não necessite ser ímpar, mas sim aliança, anelo, ternura.
Ana Marques, ao leitor menos acostumado a lidar com suas escritas, faz parecer que escreveu um livro espontâneo, para emocionar mais do que para fazer pensar, mas essa é uma leitura equivocada porque o que parece distração é a leveza de um texto atraente e forjado no calor de horas ternamente vividas, horas de amor à vida, de celebração da natureza e de alargamento generoso de horizontes felizes.
Holding a dream, abraçar o sonho! Foi uma ótima leitura para uma tarde de sábado, e porque hoje é sábado vou celebrar a vida!
Conheço a excelente cronista Ana Marques há cerca de cinco anos, amizade que começou no sítio brasileiro Recanto das Letras e veio solidificar no saite português OS FICCIONAUTAS, gerenciado com generosidade e tolerância pelo Nuno Lopes. Termino de ler a uns quinze minutos seu primeiro livro de poemas Abraçar o sonho, dividido em seis partes, com vórtice emocional, ao menos para este leitor, na segunda parte – sob o título Resistência, teimosia e finca-pés – , no qual Ana, como alguém que demarca seu território, no caso território poético, se insinua elegantemente equidistante de quem a lê, para emocionar e dar o tom arrojado de sua poesia.
Mas trata-se de poesia de ideal, ideal de ego, que a autora realiza e, ao contagiar o leitor, faz poesia e poesia muito boa, com traços de humor tingidos por ira sem ressentimentos, ira de quem sabe lutar, vencer e perdoar em prol da função maior da poesia que é a de oferecer ao leitor o sentimento de estarrecido conforto face ao mundo.
Mundo que Ana Marques desenha com sabedoria, com domínio da paixão pela escrita e grande despojamento formal mesmo para quem escreve em versos livres, nos quais para ser despojado o autor sempre necessita de talento.
No quarto capítulo, sob o título EU E TU, a poeta num patamar mais brando de emoções fala de amor, mas não de um amor brando, para Ana o amor não precisa ser brando, fala do amor passional, essa locomotiva que poucos sabem governar sobre trilhos de coerência. Onde o ferro paralelo não fere, mas permite que o jogo do governo da máquina do mundo não necessite ser ímpar, mas sim aliança, anelo, ternura.
Ana Marques, ao leitor menos acostumado a lidar com suas escritas, faz parecer que escreveu um livro espontâneo, para emocionar mais do que para fazer pensar, mas essa é uma leitura equivocada porque o que parece distração é a leveza de um texto atraente e forjado no calor de horas ternamente vividas, horas de amor à vida, de celebração da natureza e de alargamento generoso de horizontes felizes.
Holding a dream, abraçar o sonho! Foi uma ótima leitura para uma tarde de sábado, e porque hoje é sábado vou celebrar a vida!