Aromas da vida

É natural que se admirem as belas rosas,
E são poucos os que se detêm à observá-las.
Êxtase, vôo cego, sentir brisas poderosas
De fragrâncias. Natural querer apalpá-las.

No roçar levemente, recolhem-se os dedos,
Não lembras dos espinhos, lá a protegê-las,
Natural, rosas choram, tem os seus medos,
Das loucas mãos desejosas por prendê-las.

Veja: as vidas como as rosas se comportam,
Num abrir e fechar d'olhos, tudo é perfeito,
Noutros, névoas, espinhos cravam no peito.

Olha: dor e sofrer são lições, em todos aportam,
Aprende-se adquirindo perfeição com o sofrimento,
Sorve-se o aroma da vida com discernimento.
Geraldo Mattozo
Enviado por Geraldo Mattozo em 01/10/2008
Reeditado em 26/12/2016
Código do texto: T1206293
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